quarta-feira, 23 de junho de 2010

(Pre)Vidência

O nú ....
Eu ...
Assim me pintaste com tintas carregadas ...
Me expus , deleitada com mágicas de artista ...
Horas a fio , palavras de lãnguidez em vertentes de tesão ...
e assim me tiveste durante ... e depois ... e antes ...
Previ ter-te ... e não mais almejei tanto...
Proferi o que queria e não disse mais por medo ...
Senti que te perdia a cada pincelada ...
e a tua voz me envolvia nos cheiros do tempo que pouco esqueci ...
contive-me ... uma visão me assolou o espírito ...
já longe ia o tempo de te ter ...
A nú ... jamais ... nunca ...
Não senti o corpo de artista, nem toquei a alma do sonho ...
apenas sonhei... ali ...
Que musa me tornaria em pouco espaço ...
e esse já o perdi ...
Eu , espaço perdido numa tela a branco ...
carvão cravado no tecido , das lembranças que teimo
em não querer esquecer...
(pre)vejo - te ....


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