quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Divagações


Duras imagens , gravadas na tela cinzenta ,
onde outrora existia alegria ...
São tristes os monólogos que travo ,
pois parecem nem serem escutados ...
Combato o cansaço da luta ,
a cada leitura paralela ...
E a cada parágrafo , entendo ,
o quanto são vagas e vãs
as linhas que digito ...
Dizes que te faço ou fiz mal ....
Pergunto-me porquê ...
Quantas vezes te fiz sonhar ?
Quantas vezes isso te fez feliz ?
Não busco o entendimento ,
Desisti de entender ...
Sabes , o que mais me custa é não entender ,
Quando o entendimento deixou de ser importante ...
Subjugo o conhecimento difuso , das parcas novas ,
com o conhecimento certo do passado ,
e nada tenho nas mãos , que um dia , sonhaste tocar...
Divago , agora , e outra vez ...
Sensações de alívio e de indignação ...
Só me entendo a mim e nem de mim eu sei ...
Complexa ? Talvez ....
Mas nunca despropositada ... Sou clara como a água ...
Sou mãe , sou amante ,
Sou o Vermelho e o Negro ...
A raiz e o fruto ...
Sou a lágrima, choro e riso ...
Sou volátil e palpável ...
Extensão do Ser que não foi , mas que virá a Ser ...

1 comentário:

  1. Se existem pessoas,claras como a água..
    Uma delas és tu..sem duvida alguma..
    E não é preciso ser-se muito inteligente para ver isso..

    Bjo (te)..
    e ja sabes..Adoro-te..

    ResponderEliminar