quarta-feira, 21 de abril de 2010

Assalto ...

Sem tempo a perder assaltas-me o corpo com poder de subjugar ...
Submetes-me à vontade e ao poder másculo e viril do amante eterno ...
Desnorteias-me os sentidos que perdem o poder perante a tua vontade ...
Abandono-me ... não importa ...
Aquele quarto é só nosso ... só teu e meu naquela hora ...
Isso ! Vinga-te pelo que te prometi e não cumpri ... por medo e renúncia !
Vinga-te em mim ! Subjuga-me ao apelo dos nossos corpos em chama ...
Teimas em conseguir ... sempre ... Ter-me ... Ter-te ... assim ....
Teimámos .... Sempre ....
Relógio esquecido na beira da mesinha ...
Roupas espalhadas à beira da porta ...
Tesão acumulado que agora libertámos ...
E o cheiro ... hummmmmmmm ...
os nossos cheiros inundando o ambiente ...
Suor quente e mel desafiando os sentidos da razão ...
Esquece , amor , amante !
Esquece !
Assaltemo-nos !

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