sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ode aos (re)encontros

Na noite encantada surgiu a diva ...
Mesclada de sabor a jasmim e madressilva...
Tinha na pele o óleo da madrugada ,
E esguia se tornava ao calcorrear do toque ...
Julgou vibrar ao som da harpa ...
E logo sua tez se iluminou ....
Sentindo o tesão à face do peito ...
Tentou disfarçar ... mas não conseguiu ...
E sem pejo ou malícia ao Apolo se jogou ...
Tocando o homem que deuses criaram ...
E este lembrou o desejo que tinha ...
Ao ver a formosa em tons de menina ...
Mulher feita ela foi ...
E vibrava tanto como a noite era escura ...
E juntos sentiram que um só já tinham sido ...
Talvez noutra vida ...
sem sorte ou cura ...
Reencontro esperado a estes amantes ...
Que no meio de líquidos se fizeram eternos ...
E em doce tornaram os beijos caídos ...
Nos peitos carentes de ambos sentidos ...
Não julguem que outrora não foram julgados
por pecados cometidos , além e aquém ...
e dobraram o tesão em forma de choro
com orgasmos de fogo em seu coração
Beijoooos


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